“Talento é acertar um alvo que ninguém acerta. Genialidade é acertar um alvo que ninguém vê”
Arthur Schopenhauer
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Ano eleitoral é ano de volatilidade. O que fazer? Veja a resposta.
Fed apressa redução de estímulos e prevê três altas de juros em 2022; Entenda.
IBC-Br, que mede atividade econômica, recua 0,40% em outubro, segundo BC; Leia mais aqui.
Preparando-se para o IPO nos EUA, o Ebanx fechou a sua maior aquisição por R$ 1,2 bilhão; Confira.
Dólar sobe e chega a R$ 5,7080, fechamento mais alto em oito meses; Saiba mais.
INTERNACIONAL
Fed apressa redução de estímulos e prevê três altas de juros em 2022
Foto: Pixabay
O Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) divulgou ontem a decisão do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) sobre a manutenção da taxa de juros e o processo de redução de estímulos monetários.
Em uma mudança abrupta, o banco central norte-americano anunciou que reduzirá suas compras mensais de títulos em US$ 30 bilhões ao mês, duas vezes mais rápido que o anunciado anteriormente no fim de outubro. Assim, o programa de estímulo adotado após a pandemia da covid-19 pode se encerrar totalmente em março e dar lugar à alta de juros para conter o avanço dos preços.
Alta dos juros. No comunicado desta quarta, o Fed disse esperar três aumentos das taxas de juros no ano que vem. Atualmente, o intervalo da meta está entre 0 e 0,25% e pode chegar a entre 0,75% e 1% até o fim do ano.
Ano de eleição é aquele negócio: investidores eufóricos, bolsa caindo ou subindo a cada nova pesquisa, muita volatilidade e pouca visão de longo prazo. Claro que a liquidez, nesses casos, é majoritariamente dada por grandes players ou por traders alavancados tomando stop ou saindo de posições depois de ganhos pontuais. O que faz o pequeno investidor focado no longo prazo nesse caso? Na minha opinião, o melhor caminho é aceitar que a volatilidade pode ser uma oportunidade de comprar posições descontadas por um medo irracional do mercado.
O maior exemplo recente de como a irracionalidade eleitoral do mercado financeiro diz muito pouco sobre os investimentos foram as eleições nos Estados Unidos em 2020. Quando Biden era visto como favorito após pesquisas importantes, o mercado se movimentava de forma negativa (ainda que em proporções menores do que acontece no Brasil). Além disso, era quase consenso que uma vitória do ex-vice-presidente levaria a um ano ruim para o mercado em 2021 - pior ainda se Câmara e Senado tivessem maioria democrata, o que se concretizou.
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O QUE MEXE COM SEU BOLSO HOJE
Comunicado do Fed impulsiona ganhos nas bolsas mundiais
Nesta quinta-feira (16), as bolsas mundiais avançam com sinal positivo forte após o comunicado do Federal Reserve, americano, no qual a instituição se compromete a reduzir a compra de títulos. Já no Brasil, os investidores também devem acompanhar o relatório de inflação do quarto trimestre, publicado pelo Banco Central, de olho nas projeções para o IPCA e a atividade econômica que possam justificar maior arrocho monetário.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia em alta de 0,63%, aos 107.431,18 pontos, após uma sessão bastante volátil. O principal fator que movimentou a Bolsa de Valores veio de fora com o apetite de Wall Street por mais risco. Veja o que movimentou a Bolsa.
Em Nova York, os principais índices fecharam a quarta-feira com sólido sinal positivo. O Dow Jones avançou 1,08%, o S&P 500, 1,63% e o Nasdaq,2,15%.
Parcela da população global vivendo em uma democracia entre 1900-2020. Foto: Statista
ECONOMIA
IBC-Br, que mede atividade econômica, recua 0,40% em outubro, segundo BC
Foto: Pixabay
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,40% em outubro de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados. Já na comparação anual, com outubro de 2020, o índice demonstrou recuo de 1,52%
Entre os setores que influenciaram o índice estão: a produção industrial, com recuo de 0,6%, vendas do varejo restrito, queda de 0,1%, vendas do varejo ampliado, retração de 0,9%, e prestação de serviços, que caiu 1,2%.
Diminuição da atividade. Na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br registrou baixa de 0,44% em relação aos três meses encerrados em setembro.